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Número dois do mundo, Paola Longoria brilhou em Guadalajara e deixou a modéstia de ladoFoto: Getty Images
Se o México entra no 12º dia de competições do Pan-Americano, nesta quarta-feira, muito próximo de bater seu recorde de medalhas douradas na história da competição, Paola Longoria tem muito mérito nisso. Após conquistar na terça um ouro pela terceira vez em Guadalajara, a jogadora de raquetebol deixou a modéstia de lado e se proclamou como a "rainha dos Jogos".
Primeira colocada do ranking da Organização Profissional de Raquetebol para Mulheres (WPRO, na sigla em inglês) em 2009 e 2010 e atualmente número dois da lista, Longoria confirmou o favoritismo ao vencer na categoria individual, nas duplas - ao lado de Samantha Salas - e por equipes.
Depois de confirmar a vitória nessa última modalidade na terça, a atleta desabafou e disse ao jornal local El Informador que jogou "sem um tornozelo", em referência à entorse de grau dois sofrida no local. Maior ganhadora de medalhas douradas de toda a delegação mexicana no Pan, a jovem, 22 anos, admitiu se sentir uma "rainha dos Jogos" por ter "deixado tudo" o que tinha na quadra de Guadalajara.
Auxiliada por Longoria, o México pode quebrar seu recorde de primeiros lugares em toda a história dos Jogos - que atualmente é de 23 e data de Mar del Plata 1995 - e também de pódios - obteve 80 no mesmo evento. Atuando em casa em 2011, a delegação tricolor soma 20 ouros, 20 pratas e 28 bronzes (total de 68) e ocupa o quinto posto do quadro geral de medalhas. Para superar as marcas, o país não contará mais com o raquetebol, cujas disputas estão encerradas. De seis conquistas possíveis na modalidade, apenas uma não foi para os mandantes: os Estados Unidos venceram no individual masculino.